Apesar do aleitamento materno exclusivo ser a melhor forma de alimentação nos primeiros 6 meses de vida e promover inúmeras vantagens para o bebê e sua mãe, há dificuldades que são comuns nesse período.
Geralmente, são informações inadequadas e uma técnicas incorretas de amamentação. Por isso, vamos abordar neste artigo as principais dificuldades da amamentação.
Do mesmo modo, precisamos também reforçar a necessidade de enxergar essas dificuldades de maneira geral e atuar de forma adequada para resolvê-las. Para isso, é fundamental a busca por conhecimento de técnicas e habilidades em auxílio e aconselhamento, sobretudo por cursos de capacitação.
Então, vamos começar pelas cinco principais dificuldades do aleitamento materno.
Acompanhe!
Aleitamento materno: 5 principais problemas enfrentados
1. Falta de informação
A maior dificuldade que as mães enfrentam para a realização de um aleitamento correto é a falta de informação. Por isso, durante o período da gestação, a mulher deve ser acompanhada por diversos profissionais, pois eles fornecem orientações sobre as transformações do corpo, possíveis incômodos e soluções. Entretanto, a partir do nascimento da criança, em especial durante a amamentação, as informações diminuem.
2. Falta de apoio
Outro grande obstáculo na amamentação é a falta de apoio por parte de familiares, em especial dos pais das crianças. Assim, os primeiros dias de vida do bebê geram desafios, que podem se sentir desestimuladas a amamentar por falta de um suporte. Por isso, a troca de experiência com outras mães pode ajudar, ao compartilhar os principais problemas durante o aleitamento.
3. Dor
É comum algumas mães relatarem dor durante o processo de amamentação. Isso acontece em especial nas primeiras semanas, quando os seios estão se acostumando ao aleitamento. Isso pode ocorrer por diversos motivos, desde os bicos rachados até os seios muito cheios. Entretanto, a dor pode ser causada também quando o bebê não abocanha a aréola por completo. Ele alcança apenas o bico do seio, podendo até a machucar com a pressão da gengiva por meio de mordidas.
Por isso, quando as mamas aparecem feridas, é preciso verificar qual é o motivo causador dos ferimentos e ajustar de imediato a pega do bebê. De forma geral, a mãe não deve utilizar pomadas, pois o produto pode aumentar a sensibilidade do mamilo e ainda obstruir ductos na região. Para evitar a situação, é recomendável expor os mamilos ao Sol, e procurar conhecer melhores posturas para a amamentação.
4. Pouco leite
Uma produção insuficiente de leite pode ocorrer em mulheres que passaram por cirurgias mamárias. Entretanto, não existe leite “fraco” ou pouca produção de leite por parte da mãe. Dessa forma, o que acontece, geralmente, é um desequilíbrio provocado pelo sugamento inadequado do bebê. O contato da boca da criança com a mama estimula a produção do leite.
Por isso, a mãe deve observar atentamente o momento da amamentação. De preferência, deve reservar um espaço com privacidade e tranquilo para que ela possa aprender junto de seu filho o processo de aleitamento materno. Para garantir a produção do leite, a mãe deve se alimentar bem e beber bastante água. Além disso, deve permitir ao bebê estimular as glândulas mamárias várias vezes ao dia.
5. Bico invertido
Algumas mulheres podem ter o bico do seio voltado para dentro da mama. Por não conseguir sugar, ele pode puxar o seio com mais força. Algumas soluções, como conchas e bicos de silicone podem atrapalhar ainda mais esse processo. O bico invertido não é um problema para a amamentação, uma vez que o bebê pode pegar a aréola toda. Entretanto, pode dificultar a pega. Por isso, a posição da mamada, nesses casos, pode fazer toda a diferença.
Como se capacitar
O Instituto LG, em parceria com a PUC Goiás, oferece um curso de especialização na área, a Pós-graduação em Nutrição Materno-infantil com Ênfase em Aleitamento Materno.
A certificação é feita pela PUC Goiás, uma das instituições de ensino superior mais renomadas do país.
Para mais informações, entre em contato conosco.
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